Logo nos primeiros minutos percebi um enorme eucalipto caído. Era estranho ele estar ali deitado e meu pai não ter aproveitado a madeira. Afirmou que foi derrubado por uma ventania e que foi deixando o tempo passar e quando tomou a decisão de usar a madeira era tarde. Algo surpreendente havia acontecido. Do tronco brotara uma dezena de novas árvores!!
não consegui captar toda a extensão, mas eram muitos "brotos" até a ponta
Meu querido ao lado das raízes
Mas nada disso me prendeu ao fato. Fazer as fotos foi intuitivo, assim como mais tarde, depois de voltar do passeio, pensar sobre o que vi foi também, revelador.Encontramos terrenos difíceis, as pedras são inevitáveis. Podemos voar bem alto e parecermos robustos. O vento nunca vai parar de soprar. Vai acontecer que vamos cair e até achar que o fim é chegado. Mas sempre haverá uma oportunidade de recomeçar quando olharmos em volta e pra dentro de nós. Como a árvore tombada. Ela estava ali, ninguém veio por fim a ela. Tinha todo o tempo disponível pra recomeçar e sua seiva pra se alimentar. Só dependia dela. Essa lição não é nova. Já foi lida dezenas de vezes. A diferença é que a lição agora foi provada.
Por gratidão, em suas raízes coloquei um coração
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